Que a cristandade continua alheia a Palavra de Deus, isso não é novidade. E que as mensagens continuam construindo ilusões de castelo de areia, usando para isso a própria Bíblia, isso também não é novo. Então, se arriscar em escrever em um blog sobre Palavra Profética, isso é pedir para que quase ninguém leia essa matéria ou, ainda, nem mesmo volte a visitar essa página.
Mas, como estamos falando de um assunto que, se condensado, somam 6.408 versículos, dos quais 3.268 já foram literalmente cumpridos, julgo que vale à pena escrever sobre a Palavra Profética.
Antes, um parágrafo esclarecedor:
Há pouco mais de 10 anos, aprendi que cerca de 30% da Bíblia não pode ser desconsiderada e tido como um assunto banal e que não faça diferença na interpretação de todos os livros e cartas, ali contidos. Do contrário, penso que perdi tempo em não estudar a Palavra Profética mais a sério e que todos os cristãos deveriam saber que não há outro assunto que tome um volume tão significativo na Bíblia, pois estamos falando de ⅓ das Escrituras. Experimente sacar a terça parte do seu corpo…. E por que fazemos isso com a Palavra de Deus? Creio que o entendimento da Palavra profética faz total diferença na vida das pessoas; em como distinguimos o que é sagrado, os ensinos maliciosos e egocêntricos (sem nos iludir com a pressão da mídia evangélica), aprendemos a valorizar o que é eterno, em detrimento do que é temporal, e o porquê do cristão não viver de sobressaltos pelos acontecimentos dos tempos do fim.
Vamos começar observando a diferença entre o entendimento da Palavra Profética para a Igreja de Cristo e para o povo de Daniel. E, na próxima postagem, continuaremos a nos aprofundar nesse mesmo assunto, tão essencial para discernirmos as Escrituras e o seu cumprimento.
“E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro” (Dn 12.1).
Perceba que, quando Deus falou especificamente para o povo de Daniel — ainda não existia a Igreja de Cristo. Há uma profecia para aquele povo! Temos que aprender a discernir o que Deus fala para nós, os gentios. E, se a Palavra de Deus é confiável, tudo o que está nela será cumprido (Is 46. 9, 10). E, ainda, quem professa crer em Jesus, crê na Palavra que leva o Seu próprio nome (Ap 19. 13). Pois, se Deus cumpriu com todos os 332 versículos que falam sobre a primeira vinda do Messias, por que deixaria de cumprir, com cada riqueza de detalhe, acerca do arrebatamento, da última semana da vida de Israel, da segunda vinda do Messias, do milênio e da Eternidade?
Ao final do próximo post, o objetivo é a compreensão completa de Dn 12.1. No momento, vejamos o que diz Dn 12. 4: E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará. Agora, compare com que o próprio Senhor Jesus diz em Ap 22. 10: E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.
Irmãos em Cristo, se até agora as minhas palavras não lhes convenceram do valor da Palavra Profética, concito-os a reler e verificarem a gigantesca diferença entre o entendimento que a Noiva de Cristo deveria ter, sobre deste assunto, e o entendimento que o povo hebreu tem, até os dias de hoje e “até ao tempos do fim” (vide também Dn 12. 9).
Enfim, àqueles que perceberam a importância, como Corpo de Cristo, de discernirem os tempos e valorizarem a Palavra Profética, a próxima publicação será seguimento dessa. Aguardem.
1 comentários:
Gostei do site.
Vou recomendar aos meus amigos!
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